Texto inicial: 1Samuel 17.1-11; 24-37;
41-50.
O que nós temos como desafio? Imagine agora o que pode ser ameaça para
o cristianismo? O movimento homossexual? O islamismo? Um ressurgimento do
comunismo? Renúncia de grandes líderes religiosos? As heresias? O ateísmo? As
drogas? Povos não evangelizados? A idolatria? A feitiçaria? Será que essas
questões são realmente alguma barreira que seja tão forte quanto as “portas do
inferno”? Não foram essas portas que Jesus disse que “não prevaleciam contra a
igreja dele? (Mt.18.16). Será que podemos considerar essas questões como GRANDE
DESAFIO DO CRISTIANISMO?
Pode ter certeza, essas coisas são pequenas diante dos GRANDES DESAFIOS
que temos entre nós. Pois os desafios que o Espírito Santo de Deus me
impulsiona a falar, esses sim podem destruir a igreja de Jesus e tornar os
desafios aqui citados muito piores e maiores!
Ausência de NOVO NASCIMENTO:
“A isto,
respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de
novo, não pode ver o reino de Deus”. (Jo.3.3).
Um cristianismo que não há novo nascimento fica impossível a
visibilidade das coisas relacionadas ao reino de Deus. Fica vagando na
escuridão da ignorância como estava Nicodemos, que julgava conhecer o reino de
Deus só porque Jesus fazia sinais e prodígios (idem v.2).
A vida mundana e carnal não sendo riscada da conduta do cristão deixa o
cristianismo estéril. Incapaz de fazer novos discípulos. Discipulado é uma
reprodução da vida de Cristo em outra pessoa, na qual quem está passando deve
dar o exemplo. A palavra de Deus nos diz: “Tais fostes alguns de vós; mas vós
vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do
Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”. (1Co.6.11).
O rei Davi venceu o gigante Golias porque ele tinha algo que o povo de
Israel não tinha: a unção do Espírito de Deus e o desejo de realizar a vontade
de Deus. Um povo não transformado por Deus e não ligado nele não é ameaça para
Satanás. Tudo se torna gigante!
Falta de PERDÃO entre os
irmãos: “Porque,
se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará”.
(Mt.6.14). Como pode um cristão passar meses e anos sem que tenha dado o
perdão? Seja lá quem for? Como falar do evangelho que é em síntese: O PERDÃO DE
DEUS para a humanidade se irmãos estão sem dar perdão? O que é mais desafiante
ainda é que Jesus disse: “Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes,
mas até setenta vezes sete”. (Mt.18.22). Foi o que ele disse em resposta a
pergunta de Pedro (idem v.21).
Se o nosso cristianismo se resumir a amarmos só os que nos querem bem e
queremos o perdão de Deus sem o dermos ao nosso próximo o gigante Golias é um
anão diante desse desafio. Ficaremos como o povo de Israel acampado de frente
para o gigante sem termos o que fazer. Aterrorizados e inutilizados!
Pouca vida com DEUS (oração,
congregação, leitura, estudo e meditação na Palavra): “Buscai o SENHOR enquanto se
pode achar, invocai-o enquanto está perto”. (Is.55.6). Leonard Ravenhill disse
certa vez: “Há muitos caminhos que levam para o inferno, mas só existe um que
leva ao céu”. E o que temos feito para trilhar esse caminho se nós não gostamos
de estar com aquele em que vamos nos encontrar no final da estrada? Outra feita
ele disse: “Se passássemos pelo menos 5 minutos na eternidade, voltaríamos mais
fervorosos, mais evangelistas, mais dedicados, mais compromissados com o reino
de Deus”. Porém, se quisermos ser “bem-aventurados” precisamos aprender com a
lição de Tomé, onde Jesus lhe disse: “... Porque me viste, creste?
Bem-aventurados os que não viram e creram”. (Jo.20.29).
A força da pedra que saiu da funda de Davi não vinha de seu braço, mas
de sua comunhão com Deus. De seu Deus Yahveh! Um cristianismo que se faz um
monte de estratégias, ativismo e dezenas de reuniões e o Deus da obra não lhe é
intimo? De nada valerá tantos esforços! Não precisamos impressionar nossos
adversários, mas sim a Deus. Olhemos para Bartimeu, Zaqueu, a mulher do fluxo
de sangue, para Abraão, para João Batista, para a mulher sirofenícia, para o
centurião confiante na palavra de Cristo! Essas pessoas não buscaram
impressionar aos outros, mas queriam de Deus uma resposta. Eram “mendigos” de
Deus!