quarta-feira, 6 de março de 2013

OS GRANDES DESAFIOS DO CRISTIANISMO















Texto inicial: 1Samuel 17.1-11; 24-37;  41-50.

O que nós temos como desafio? Imagine agora o que pode ser ameaça para o cristianismo? O movimento homossexual? O islamismo? Um ressurgimento do comunismo? Renúncia de grandes líderes religiosos? As heresias? O ateísmo? As drogas? Povos não evangelizados? A idolatria? A feitiçaria? Será que essas questões são realmente alguma barreira que seja tão forte quanto as “portas do inferno”? Não foram essas portas que Jesus disse que “não prevaleciam contra a igreja dele? (Mt.18.16). Será que podemos considerar essas questões como GRANDE DESAFIO DO CRISTIANISMO?

Pode ter certeza, essas coisas são pequenas diante dos GRANDES DESAFIOS que temos entre nós. Pois os desafios que o Espírito Santo de Deus me impulsiona a falar, esses sim podem destruir a igreja de Jesus e tornar os desafios aqui citados muito piores e maiores!

SÃO ELES...

Ausência de NOVO NASCIMENTO: “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (Jo.3.3).

Um cristianismo que não há novo nascimento fica impossível a visibilidade das coisas relacionadas ao reino de Deus. Fica vagando na escuridão da ignorância como estava Nicodemos, que julgava conhecer o reino de Deus só porque Jesus fazia sinais e prodígios (idem v.2).

A vida mundana e carnal não sendo riscada da conduta do cristão deixa o cristianismo estéril. Incapaz de fazer novos discípulos. Discipulado é uma reprodução da vida de Cristo em outra pessoa, na qual quem está passando deve dar o exemplo. A palavra de Deus nos diz: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”. (1Co.6.11).

O rei Davi venceu o gigante Golias porque ele tinha algo que o povo de Israel não tinha: a unção do Espírito de Deus e o desejo de realizar a vontade de Deus. Um povo não transformado por Deus e não ligado nele não é ameaça para Satanás. Tudo se torna gigante!

Falta de PERDÃO entre os irmãos: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará”. (Mt.6.14). Como pode um cristão passar meses e anos sem que tenha dado o perdão? Seja lá quem for? Como falar do evangelho que é em síntese: O PERDÃO DE DEUS para a humanidade se irmãos estão sem dar perdão? O que é mais desafiante ainda é que Jesus disse: “Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. (Mt.18.22). Foi o que ele disse em resposta a pergunta de Pedro (idem v.21).

Se o nosso cristianismo se resumir a amarmos só os que nos querem bem e queremos o perdão de Deus sem o dermos ao nosso próximo o gigante Golias é um anão diante desse desafio. Ficaremos como o povo de Israel acampado de frente para o gigante sem termos o que fazer. Aterrorizados e inutilizados!

Pouca vida com DEUS (oração, congregação, leitura, estudo e meditação na Palavra): “Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. (Is.55.6). Leonard Ravenhill disse certa vez: “Há muitos caminhos que levam para o inferno, mas só existe um que leva ao céu”. E o que temos feito para trilhar esse caminho se nós não gostamos de estar com aquele em que vamos nos encontrar no final da estrada? Outra feita ele disse: “Se passássemos pelo menos 5 minutos na eternidade, voltaríamos mais fervorosos, mais evangelistas, mais dedicados, mais compromissados com o reino de Deus”. Porém, se quisermos ser “bem-aventurados” precisamos aprender com a lição de Tomé, onde Jesus lhe disse: “... Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram”. (Jo.20.29).

A força da pedra que saiu da funda de Davi não vinha de seu braço, mas de sua comunhão com Deus. De seu Deus Yahveh! Um cristianismo que se faz um monte de estratégias, ativismo e dezenas de reuniões e o Deus da obra não lhe é intimo? De nada valerá tantos esforços! Não precisamos impressionar nossos adversários, mas sim a Deus. Olhemos para Bartimeu, Zaqueu, a mulher do fluxo de sangue, para Abraão, para João Batista, para a mulher sirofenícia, para o centurião confiante na palavra de Cristo! Essas pessoas não buscaram impressionar aos outros, mas queriam de Deus uma resposta. Eram “mendigos” de Deus!