Texto base: 2Reis 18.1-7
O que
é avivamento?
É “um despertar” para
as coisas relacionadas a Deus de forma substancial, transbordante na vida do
cristão e da igreja e impactante na sociedade.
Quando o rei Ezequias começou
a reinar, a situação no povo judeu era: de confusão de fé; perca de comunhão
com Deus, reino dividido: Israel e Judá, o reino de Israel havia sido dominado
pelos Assírios (2Rs.17.6). A terra de Samaria, em Israel tornou-se um lugar de
culto ecumênico (2Rs.17.33, 41). Estratégia criada pelo monarca assírio
Tiglate-Pilser III. Ele transportava cativos de outros reinos para um reino e
enviada os cativos desse reino para outros reinos, fragilizando assim a
possibilidade de rebelião dos povos dominados. Só restava o reino de Judá, no
qual Ezequias tornou-se rei. Todavia, o reino de Judá também se comportava como
o reino de Israel (2Rs.17.19). E o seu fim chegava também como o do reino de
Israel (Is.10.11).
Podemos presenciar
indícios claros de avivamento no reinado do rei Ezequias, rei de Judá. Dentre
eles, constamos:
Fazia o que era reto perante Yahveh (v.3).
Não se desviar dos preceitos
da Palavra de Deus já é um claro indício de despertamento espiritual. Tanto na
questão moral quanto na questão doutrinária. Buscar sempre andar em retidão com
a reta doutrina ou sã doutrina. Andar no caminho da santificação. Nos
versículos seguintes veremos as características de que levaram o escritor do
livro de reis a ter essa conclusão sobre o rei Ezequias. Busque santidade em
sua vida!
Removeu os ídolos (v.4).
O rei Ezequias, rei de
Judá. Removeu não só os ídolos introduzidos por seu povo que se deixaram
enganar dos cultos das nações vizinhas quanto removeu aquilo que Moisés havia
deixado em certo momento como figura de Cristo (a serpente de bronze), mas que
o povo havia transformado em ídolo. Vemos claramente em nossos dias muito
ídolos que tomam de conta do mundo evangélico: estrelismo de cantores e pastores,
o culto ao deus mamon (riqueza, prosperidade, dinheiro), os dogmas religiosos,
uso de amuletos, etc. Remova os ídolos e experimente o avivamento!
Confiou em Yahveh (v.5).
A confiança é um
sinônimo de fé. Não tem como ter fé em Jesus e não confiar nele. E vice versa.
O rei Ezequias deu crédito no que estava escrito e narrado pelos profetas sobre
Yahveh. Ele decidiu em fé romper com a teologia atual em que vivia seu povo por
herança de seu pai, o rei Acaz (2Rs.16.10-14). Decidiu confiar no seu Deus ao
invés do que fez o seu pai, que preferia confiar no homem que no seu Deus
Yahveh (2Rs.16.5-9). Ezequias voltou-se para o passado, para a teologia do rei
Davi, o rei dos judeus que governava um único povo, e que era descendente de
Judá, seu povo. Uma teologia que confiava na soberania de Deus, na sua graça, e
que não dividia com crendices e costumes de outros deuses e outras religiões.
Você confia em Yahveh Deus?
Apegou-se a Yaveh (v.6).
O rei Ezequias criou
um forte apego a Yahveh. Isso quer dizer: intimidade com Deus. A palavra
hebraica usada é “dabaq”. A mesma palavra usada em Gn.2.24 quando diz que o
homem se “une” ou “apegar-se-á” a sua mulher. Esse “grudar-se a, colar,
permanecer junto, unir-se, manter-se próximo, juntar-se a, permanecer com,
seguir de perto”. É fruto do devocional com Deus. Uma prática simples de oração
e leitura de Palavra de Deus. Fruto de perseverança nos ensinos bíblicos. Mas,
que os reis do povo hebreu, tanto do reino de Israel quanto do reino de Judá
haviam deixado de lado para estarem cultuando outros deuses e outros
ensinamentos. Você é apegado a Deus?
Rebelou-se contra o sistema ecumênico, idólatra e pecaminoso
(v.7).
O rei Ezequias
confiava tanto no seu Deus que não temeu o rei da Assíria, que já havia
dominado o reino de Israel. E que também controlava o reino de Judá quando era
liderado pelo sei pai, o rei Acaz. E que também já havia conquistado o reino de
Israel cuja capital Damasco transformou numa verdadeira babel de religião e
cultos a vários deuses. Ezequias decidiu romper com aliança a tudo isso. Você
está esperando o que para romper com ecumenismo, idolatria e com o pecado?