Texto: Lucas 9.57-62
Estamos numa época aqui no Brasil onde todo mundo diz que pertence a Jesus, é de Jesus, segue Jesus. Mas será que de fato estamos seguindo a ele? O texto que temos aqui para analisar, nos trás três tipos de comportamentos das pessoas que encontramos na caminhada. E o interessante é que essas pessoas se acham que estão no caminho. Algumas pessoas vivem nas igrejas no mundo de ilusões. Achando que são discípulos de Jesus. Contudo Jesus não tem “soldados de verão” e nem “discípulos turistas”. O presente texto nos leva a um confronto direto de Cristo: Ou deixamos tudo e seguimos a ele ou permanecemos em nossa própria caminhada. Essa falta de definição vem muitas vezes porque algumas lideranças evangélicas brasileiras não fazem esse confronto em seus discursos. Preferem mais “números“ do que “conversões”. Contudo, Cristo há de cobrar por isso. Pois ele, diferente de muitos “biógrafos de Cristo”, não aceita meio termo.
Precisamos meditar nesta passagem. Se estivéssemos lá com ele, qual seria nossa atitude? Ou se hoje nos encontrássemos com ele, o que faríamos? Como seria nosso comportamento diante de seus desafios?
Seguir a Cristo é uma caminhada incondicional (v.57)
“Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores”.
Observe que esse anônimo da fé não colocou barreiras para seguir Jesus. Pelo contrário, ele estava disposto a ir por onde quer que ele fosse. Aquela pessoa estava depreendida de qualquer coisa, e por isso falou o que falou. O interessante é que nem os apóstolos tomaram essa atitude espontânea. Todos os apóstolos foram convocados por Cristo: “vem e me segue”. Mas este não, ele se convidou a seguir Jesus. Esse comportamento deve ser o nosso. Seguir a Cristo é isso mesmo. Um ato espontâneo e desprendido. Não simplesmente freqüentar uma Igreja evangélica, mas é acompanhar Jesus. Ora, aonde Jesus iria? Jesus ia aos pecadores para evangelizá-los, aos doentes para curá-los e confortá-los, aos desprezados pela sociedade judaica para valorizá-los, aos famintos para alimentá-los. Você faz estas coisas? Se não faz, olhe para a caminhada de tua vida e veja se Jesus não dobrou lá atrás. Na estrada que leva a essas pessoas.
Seguir a Cristo, nesta vida, não há frouxidão (v.58).
“Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
Seguir a Cristo não é fazer uma compra em uma loja ou mercado. Onde se pede um “desconto” ou o “menor preço”. Jesus disse isso em resposta à declaração do rapaz que o seguiria por onde quer que ele fosse. Em outras palavras, Jesus disse: Você quer me seguir? Então saiba que eu não tenho local fixo e não tenho onde reclinar a cabeça. Você está disposto? Você quer seguir a Cristo, mas não tem tempo? Então não quer segui-lo! Você quer se manter em segurança, abrigo, proteção? Então não quer segui-lo! Seguir a Cristo é um desafio de se expor, de se arriscar na fé. Pela salvação de vidas.
Seguir a Cristo é urgente e envolve disposição e resolução (v.59,60).
“A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus”.
Tudo indica que o pai desse homem não havia morrido. Pois segundo a tradição judaica, se o pai daquele homem já estivesse morto, ele não poderia estar ali no meio do caminho, deveria estar se ocupando com os detalhes e cerimônias que envolviam um sepultamento judaico naqueles dias. Na verdade ele pede tempo a Jesus para tomar essa decisão só depois que seu pai venha a morrer. Quantos de nós não estamos agindo assim? Só servir a Cristo quando terminar a faculdade, quando se casar, quando conseguir um emprego, quando estiver mais maduro, quando tiver tempo? Se você age dessa maneira, pode estar certo que não está entre os seus discípulos.
Seguir a Cristo não basta boas intenções (v.61,62).
“Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”.
Este terceiro moço vocacionado por Cristo demonstra até certo interesse de querer seguir Jesus. Porém, seu maior interesse estava em sua família ou em seu lar. Ele queria segui-lo, mas olhava para trás. Por isso que Cristo usou a alegoria do trabalho no arado. Pois quem arava a terra conduzindo o veículo animal não podia olhar para trás se não a marca no chão para por as sementes, que deveria ser uma reta, ficaria torta. E assim prejudicava toda aquela plantação. Quantas vezes a obra de Deus se vê prejudicada por aqueles que querem seguir a Jesus, estão até na igreja, mas olham para trás? Outros até seguem a Jesus, mas seus corações ainda estão presos ao que ficou para trás. Não basta querer seguir a Jesus, você tem que deixar para trás os cuidados desta vida. Segundo a parábola do semeador, são estes “cuidados da vida” que sufocam e fazem de muitos cristãos “infrutíferos” e “estéreis” espirituais (Lc.8.14).
Estamos numa época aqui no Brasil onde todo mundo diz que pertence a Jesus, é de Jesus, segue Jesus. Mas será que de fato estamos seguindo a ele? O texto que temos aqui para analisar, nos trás três tipos de comportamentos das pessoas que encontramos na caminhada. E o interessante é que essas pessoas se acham que estão no caminho. Algumas pessoas vivem nas igrejas no mundo de ilusões. Achando que são discípulos de Jesus. Contudo Jesus não tem “soldados de verão” e nem “discípulos turistas”. O presente texto nos leva a um confronto direto de Cristo: Ou deixamos tudo e seguimos a ele ou permanecemos em nossa própria caminhada. Essa falta de definição vem muitas vezes porque algumas lideranças evangélicas brasileiras não fazem esse confronto em seus discursos. Preferem mais “números“ do que “conversões”. Contudo, Cristo há de cobrar por isso. Pois ele, diferente de muitos “biógrafos de Cristo”, não aceita meio termo.
Precisamos meditar nesta passagem. Se estivéssemos lá com ele, qual seria nossa atitude? Ou se hoje nos encontrássemos com ele, o que faríamos? Como seria nosso comportamento diante de seus desafios?
Seguir a Cristo é uma caminhada incondicional (v.57)
“Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores”.
Observe que esse anônimo da fé não colocou barreiras para seguir Jesus. Pelo contrário, ele estava disposto a ir por onde quer que ele fosse. Aquela pessoa estava depreendida de qualquer coisa, e por isso falou o que falou. O interessante é que nem os apóstolos tomaram essa atitude espontânea. Todos os apóstolos foram convocados por Cristo: “vem e me segue”. Mas este não, ele se convidou a seguir Jesus. Esse comportamento deve ser o nosso. Seguir a Cristo é isso mesmo. Um ato espontâneo e desprendido. Não simplesmente freqüentar uma Igreja evangélica, mas é acompanhar Jesus. Ora, aonde Jesus iria? Jesus ia aos pecadores para evangelizá-los, aos doentes para curá-los e confortá-los, aos desprezados pela sociedade judaica para valorizá-los, aos famintos para alimentá-los. Você faz estas coisas? Se não faz, olhe para a caminhada de tua vida e veja se Jesus não dobrou lá atrás. Na estrada que leva a essas pessoas.
Seguir a Cristo, nesta vida, não há frouxidão (v.58).
“Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
Seguir a Cristo não é fazer uma compra em uma loja ou mercado. Onde se pede um “desconto” ou o “menor preço”. Jesus disse isso em resposta à declaração do rapaz que o seguiria por onde quer que ele fosse. Em outras palavras, Jesus disse: Você quer me seguir? Então saiba que eu não tenho local fixo e não tenho onde reclinar a cabeça. Você está disposto? Você quer seguir a Cristo, mas não tem tempo? Então não quer segui-lo! Você quer se manter em segurança, abrigo, proteção? Então não quer segui-lo! Seguir a Cristo é um desafio de se expor, de se arriscar na fé. Pela salvação de vidas.
Seguir a Cristo é urgente e envolve disposição e resolução (v.59,60).
“A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus”.
Tudo indica que o pai desse homem não havia morrido. Pois segundo a tradição judaica, se o pai daquele homem já estivesse morto, ele não poderia estar ali no meio do caminho, deveria estar se ocupando com os detalhes e cerimônias que envolviam um sepultamento judaico naqueles dias. Na verdade ele pede tempo a Jesus para tomar essa decisão só depois que seu pai venha a morrer. Quantos de nós não estamos agindo assim? Só servir a Cristo quando terminar a faculdade, quando se casar, quando conseguir um emprego, quando estiver mais maduro, quando tiver tempo? Se você age dessa maneira, pode estar certo que não está entre os seus discípulos.
Seguir a Cristo não basta boas intenções (v.61,62).
“Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”.
Este terceiro moço vocacionado por Cristo demonstra até certo interesse de querer seguir Jesus. Porém, seu maior interesse estava em sua família ou em seu lar. Ele queria segui-lo, mas olhava para trás. Por isso que Cristo usou a alegoria do trabalho no arado. Pois quem arava a terra conduzindo o veículo animal não podia olhar para trás se não a marca no chão para por as sementes, que deveria ser uma reta, ficaria torta. E assim prejudicava toda aquela plantação. Quantas vezes a obra de Deus se vê prejudicada por aqueles que querem seguir a Jesus, estão até na igreja, mas olham para trás? Outros até seguem a Jesus, mas seus corações ainda estão presos ao que ficou para trás. Não basta querer seguir a Jesus, você tem que deixar para trás os cuidados desta vida. Segundo a parábola do semeador, são estes “cuidados da vida” que sufocam e fazem de muitos cristãos “infrutíferos” e “estéreis” espirituais (Lc.8.14).