sábado, 3 de novembro de 2012

A INUTILIDADE DE UMA VIDA RELIGIOSA



Texto bíblico: Mateus 12.43-45

A vida religiosa tem cada vez mais sido destacada pelas religiões mundiais. Há uma super valorização do mundo hoje do ser religioso. Enquanto que no passado próximo, na era moderna, a religião era algo desprezível, por ênfase que aquela geração dava à razão, hoje na era pós-moderna, a religião se tornou valorizada. Até os ateus sentem-se mais agnósticos do que propriamente “descrentes” ou “incrédulos”. Todavia, essa exaltação da religião não resolve o dilema humano de sua perca de comunhão com Deus.

Quando Jesus veio ao mundo, ele foi o plano e o propósito de Deus para que a humanidade voltasse para Deus (Lc.19.10; Jo.3.16; 8.36). Todavia, foi a religiosidade que mais atrapalhou Jesus. O contexto da passagem que cito aqui nos revela isso. Onde os próprios religiosos acusavam Jesus de que ele estava endemoninhado (idem v.24). Mas, Jesus lhes dar uma réplica revelando o lado podre da religiosidade: o charlatanismo (idem v.27). Já conhecido por muitos e relatado em At.19.13-15. O fato é que no texto que temos para ministrar vemos Jesus se defender revelando os fracassos da religião e mostrando-se Ele próprio como a solução para salvação, libertação, restauração do ser humano.

Jesus vai relatando em todo o seu discurso do contexto dessa mensagem quem ele era, e que os religiosos estavam resistindo-lhe confiando em suas próprias obras, temos como exemplo disso as frases: “Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus?” (idem v.34). “Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas”. (idem v.41). “A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é maior do que Salomão”. (idem v.42).

Quando chegamos ao texto onde vamos refletir, Jesus mostra aos religiosos de sua época o quanto era inútil o exorcismo que faziam e o cuidado religioso que tinham. Vejamos: