Quando falo em revelação de Deus não me refiro ao “dom de revelação” costumeiro no pentecostalismo (ler 1Co.14.6,26,30). Refiro-me ao ato divino de se revelar para a humanidade. Dar-se a conhecer.
Segundo
Jesus, ele disse para a mulher Samaritana que “Deus é espírito” (Jo.4.24). Isso
quer dizer que se Deus não decide se revelar, jamais o conheceríamos, uma vez
que ele é espírito. E nós, habitamos em um mundo material e somos em parte
seres materiais.
A revelação
de Deus tornou-se necessária porque segundo o relato bíblico, fomos expulsos da
sua presença por meio de Adão e Eva (ler Gn.3.23,24).
Depois que o
homem veio a se multiplicar sobre a face de toda a terra, em suas diversas
raças que Deus fizera de uma só vez por meio de Adão e Eva (ler At.17.26), fez
vir o dilúvio sobre a terra (ler (ler Gn.6.5-8) e posteriormente confundiu as
línguas em Babel (Gn.11.1-8). Desde então,
tudo se tornou um mistério para o homem: O universo, Deus, a vida, o mal, etc.,
como o apóstolo Paulo fala: “o mistério que esteve oculto desde todos os
séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos”. (Cl.1.26).
Esse mistério manifestou-se àqueles que Deus separou (santificou) para que se
desse a conhecer. Todavia, Paulo também declara que Deus se revela na criação
conforme relata em Rm.1.19,20. Embora de maneira atributiva.
Pode ter
certeza, se o criador não decide se revelar, jamais nós o conheceríamos. Portanto,
a revelação de Deus começa pela manifestação de Deus a Abraão. Diz a Escritura:
“Ora, disse
o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai
para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e
te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da
terra”. (Gn.12.1-3). Embora o criador tenha tido manifestações ou revelações
anteriores a Abel, Enoque e Noé, todavia não foram manifestações com intuito de
se dar a conhecer ou de redimir a humanidade. É em Abraão onde tudo começa.
O CASAL
ELEITO
Abrão e Sarai, um casal, uma futura família onde Deus concretiza a sua palavra dita no Éden: “”. (Gn.3.15). Quando se refere ao descendente da mulher, de Eva. Essa expressão vem o hebraico “zera” que quer dizer “semente, semeadura, descendência”. Deus declarou que colocaria uma inimizade entre ambas as descendências: a de Satanás - aquilo que ele tinha produzido no Éden com a tentação e queda do homem, a natureza pecaminosa. E a do filho de Deus, que viria ao mundo trazendo uma nova natureza. Diferente, oposta, santa e justa. E esse plano começou e Abrão.
Abrão e Sarai, um casal, uma futura família onde Deus concretiza a sua palavra dita no Éden: “”. (Gn.3.15). Quando se refere ao descendente da mulher, de Eva. Essa expressão vem o hebraico “zera” que quer dizer “semente, semeadura, descendência”. Deus declarou que colocaria uma inimizade entre ambas as descendências: a de Satanás - aquilo que ele tinha produzido no Éden com a tentação e queda do homem, a natureza pecaminosa. E a do filho de Deus, que viria ao mundo trazendo uma nova natureza. Diferente, oposta, santa e justa. E esse plano começou e Abrão.
A CRIAÇÃO DIVINA DE UMA NAÇÃO
O criador não foi atrás de uma mulher rapidamente para trazer a semente de seu filho. Não! Ele primeiro cria uma família: Abraão e Sara, e por meio deles cria uma nação: Israel, com doze tribos (doze bisnetos). Em seguida, entre essas tribos escolhe uma família real ou da realeza: Davi, da tribo de Judá. O Filho de Deus veio como descendente de Davi. Chamamos esse processo de DESENROLAR DO PLANO DE DEUS. Como um pergaminho sendo aberto. E em todo esse processo, temos a REVELAÇÃO DE DEUS. Nisso surgem os profetas para profetizarem as palavras de Deus, os escribas e servos de Deus para escreverem e registrarem os atos e maravilhas do Senhor. Para que a posteridade pudesse conhecer a Ele, ao criador de todas as coisas.
Vejamos
algumas citações dessa revelação:
“Fez sair o
seu povo como ovelhas e o guiou pelo deserto, como um rebanho”. (Sl.78.52).
“Sabei que o
SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho
do seu pastoreio”. (idem 100.3).
“Deus fez
sobremodo fecundo o seu povo e o tornou mais forte do que os seus opressores”.
(idem 105.24).
“àquele que
conduziu o seu povo pelo deserto, porque a sua misericórdia dura para sempre”.
(idem 136.16).
“Eu sou o
SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito. Abre bem a boca, e ta
encherei”. (idem 81.10).
“Cantai-lhe,
cantai-lhe salmos; narrai todas as suas maravilhas”. (idem 105.2).
“Mostra a
sua palavra a Jacó, as suas leis e os seus preceitos, a Israel. Não fez assim a
nenhuma outra nação; todas ignoram os seus preceitos. Aleluia!”. (idem
147.19,20).
“Repreendeu
o mar Vermelho, e ele secou; e fê-los passar pelos abismos, como por um deserto”.
(Sl.106.9).
Se você ler
a narrativa de Atos dos Apóstolos capítulo 7, verá as palavras do primeiro
mártir da igreja: Estevam. Perceberá que fala de todo o plano da revelação de
Deus. Começando por Abraão e conclui em Jesus Cristo. O filho de Deus.
Chegando a
Jesus, a revelação plena de Deus (Cl.1.15; Jo.1.18), as Escrituras nos dizem: “Havendo
Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a
quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele,
que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas
as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos
pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas”. (Hb.1.1-3). Bem como
confirma todo o registro anterior a Cristo, feito pelos servos e profetas:
“... homens
santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”. (2Pe.1.21).
“Pois tudo
quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que,
pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.
(Rm.15.4).
“Toda a
Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça”. (2Tm.3.16).
Por volta do
ano 95 d.C., o Senhor Jesus aparece a João. Aquele de quem falou a Pedro junto
ao mar da Galiléia: “Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que
eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me”. (Jo.21.22). Anos depois de
dita essas palavras, Pedro morre em 68 d.C., mas João recebeu em sua prisão em
Patmos a visita de Jesus, e narrou o que viu e ouviu em Apocalipse 1.10-19.
DEUS SE
REVELA HOJE COMO FEZ NO PASSADO?
Não, a revelação de Deus se encerra em seu filho Jesus, na figura humana aos apóstolos e muitos em Israel e na figura celestial, em particular, a João em Patmos. Onde Ele encerra essa revelação e toda a revelação divina dizendo:
Não, a revelação de Deus se encerra em seu filho Jesus, na figura humana aos apóstolos e muitos em Israel e na figura celestial, em particular, a João em Patmos. Onde Ele encerra essa revelação e toda a revelação divina dizendo:
“Eu, a todo
aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes
fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste
livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia,
Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se
acham escritas neste livro. Quando esteve em forma humana, ele disse: “A Lei e
os Profetas vigoraram até João [Batista]; desde esse tempo, vem sendo anunciado
o evangelho do reino de Deus...”. (Lc.16.16).
Atualmente a
revelação de Deus acontece de forma íntima aos eleitos através da comunhão com
ele em oração, adoração, meditação e estudo da Palavra de Deus. Essa revelação
não visa trazer nada de novo a não ser aquilo que está escrito na Bíblia, a Palavra de Deus. Para entendermos o Deus da Palavra,
precisamos conhecer a Palavra de Deus. E é por essa Palavra que temos fé
(Rm.10.17) e nos santificamos (Jo.17.17).
A revelação
de Deus tornará a acontecer, e iniciará como muitos sinais no céu, na terra, no
mar, entre os homens, entre o povo de Deus, até culminar no aparecimento de seu
Filho Jesus Cristo, manifestando-se ao mundo de forma gloriosa:
“porque
assim como o relâmpago, fuzilando, brilha de uma à outra extremidade do céu,
assim será, no seu dia, o Filho do Homem”. (Lc.17.24).
“Quando
Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis
manifestados com ele, em glória”. (Cl.3.4).
“e a vós
outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se
manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder”. (2Ts.1.7).
“Ora, logo
que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória”.
(2Pe.5.4).
“Filhinhos,
agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos
confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda”. (1Jo.2.28).
“Amados,
agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser.
Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque
haveremos de vê-lo como ele é”. (idem 3.2).
“Então,
aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se
lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e
muita glória”. (Mt.24.30).
A paz de Jesus aos leitores em:
USA, Portugal, Alemanha, Angola, Japão e Rússia.
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