Não tem como negar que os milagres produzidos por Deus estão em todas as áreas de nossas vidas. Quando olhamos para o universo, para a Terra e para o homem percebemos que o nosso Deus é Deus de milagres. Ele faz e opera milagres na vida das pessoas, seja na cura de enfermidades, na apresentação de sinais e prodígios e até, porque não dizer, o milagre da conversão do pecador. Como assim dizia Matinho Lutero.
O milagre está no filho que nasce, na inteligência humana, no casal de noivos que se aproxima do altar, nas células e moléculas, nos organismos vivos, no doente terminal que apareceu vivo aos médicos que haviam mandado morrer em casa, na porta de emprego que foi aberta, nas línguas estranhas do cristão pentecostal, na profecia dada e cumprida pelo crente que tem o dom de profecia, no jovem drogado que entrou na igreja e largou o vício, na prostituta que deixou de vender seu corpo para ser mulher de família, no ventre da mulher estéril em processo de gestação, no caroço do seio que sumiu, na infecção generalizada que se estabilizou, na pessoa que retorna a vida na sala de ressuscitação abandonada pelos médicos, no marido pródigo que voltou para casa, na filha que perdoou o pai que abusou sexualmente em sua infância, no pedestre tetraplégico que voltou a andar... em fim, seja onde for, encontraremos o testemunho vivo do milagre de Deus.
ENTRE O BANAL E O RIDÍCULO
O problema é que pensamos ou conceituamos o “milagre” do jeito que queremos, e não do jeito como ele se apresenta nas Escrituras. Algumas pessoas levam o milagre ao banal, na exigência de que eles aconteçam sempre quando colocarmos nossa fé em ação. Outros partem para o ridículo de que se Deus fizer o milagre em uma pessoa tem que obrigatoriamente fazer para a todas as pessoas, e daí acabam negando sua existência. O fato é que tanto um quanto o outro colocam a soberania de Deus na lata do lixo em nome de uma maneira nova de pensar sobre Deus.
Precisamos reconhecer antes de tudo a SOBERANIA de Deus sobre todas as coisas. Saber que Ele faz quando quer e como quer todas as coisas (Rm.11.36). A nossa mesquinhez de querer conceituar o imensurável leva-nos a posições como essas. Quando há esse reconhecimento, lançamos luz sobre o assunto e passamos a enxergar a questão do milagre com mais nitidez, e nos posicionamos equilibradamente entre esses dois pólos.
OS MILAGRES BÍBLICOS (para refletirmos)
Como eram?
Os milagres eram sobrenaturais (Js.10.12-17; Mc.8.1-10);
Os milagres desafiavam as leis da natureza (2Rs.6.1-7; Mt.14.25,29)
Os milagres traziam restituição (2Rs.20.1-7; Lc.8.41,42,49-55)
Os milagres aconteciam para a glória de Deus e de Cristo (Sl.106.7-11; Jo.11.4)
Como aconteciam?
Instantaneamente (Êx.17.6,7; Mt.8.14,15; At.14.8-18)
Após um tempo (2Rs.5.1-19; Lc.17.11-19; Gn.12.4,7=>21.5)
Por meio da fé (Mt.9.20-22)
Sem o uso da fé (Mt.9.2-8; Mc.7.31-37; Lc.13.10-17; Jo.11.17-44)
Pela graça divina e não por méritos humanos (At.3.12)
UMA DEFINIÇÃO DIFERENTE
A melhor definição de milagre não virá da terminologia da palavra ou dos significados oriundos de um léxico, seja ela do nosso idioma ou dos idiomas originais da Bíblia (hebraico, aramaico e grego). Quando pensamos a partir do dom da escolha (Gn.2.16,17; 4.7; Dt.28.1; 30.19; Js.24.15; Mt.11.28; Jo.7.17 e etc.), que nos foi dado obviamente por Deus. Descobrimos que temos que fazer a nossa parte, pois existem coisas que competem a nós fazermos e outras que competem a Deus fazer, se Ele quiser fazer... (1Jo.5.14; Tg.4.15; Mt.6.10). Quando tento fazer algo e não consigo, quando determinada circunstância está fora da capacidade humana e Deus na sua soberania o faz, chamamos isso de “milagre”. Ou seja, o milagre está entre aquilo que sou incapaz de fazer e aquilo que Deus poderá soberanamente realizar. Algo extraordinário, incrível e prodigioso. O milagre também pode ser definido como uma boa atitude que alguém nunca tomaria. Por exemplo: o soberbo reconhecer seus erros, o pai ditador permitir o filho falar, o marido machista ajudar a esposa nas tarefas de casa, o patrão miserável dar um dinheiro extra e etc. Tudo isso pode ser entendido como uma espécie de "milagre".
ASSOCIAÇÃO E PRESUNÇÃO ERRADA
Dois erros são cometidos por muitos cristãos imprudentes: o primeiro é de associar o desaparecimento dos milagres a falta de espiritualidade. E o segundo é de presumir que os milagres produzam fé ou conversão nos pecadores. Entretanto, a Palavra de Deus não apóia este tipo de pensamento. Vejamos algumas citações bíblicas: Em At.3.12: “...Varões israelitas, por que vos admirais deste homem? Ou, por que fitais os olhos em nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?”. Pedro alega que o milagre feito não tinha acontecido por causa da pureza ou santidade de sua parte. Em Mt.7.23 Jesus disse: “...apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade...”. Em resposta aos operadores de sinais e maravilhas que fariam em seu nome, mas não tinham uma vida reta diante dEle (v.22). Vemos na Bíblia um grande exemplo do povo israelita no êxodo. Mesmo depois dos grandes sinais realizados no próprio Egito, bem como do livramento da mão de faraó na travessia do mar Vermelho. Pouco tempo depois, já se queixavam das condições no deserto (Ex.16.2,3), e mais adiante já estavam trocando o Deus verdadeiro por um ídolo (Ex.32.4). O mesmo ocorreu com Saul, que foi ungido pelo Espírito Santo e profetizou em êxtase com os profetas (1Sm.10.9-12). Mas a impressionante experiência espiritual de Saul não fez que ele passasse a ter fé ou obediência. Pelo contrário, anos depois ele foi rejeitado por Deus, por causa de desobediência contumaz (1Sm.15.22,23). O que dizer de Sansão? Uma importante citação no Novo Testamento que quebra totalmente o mito de que milagres produzem fé ou conversão no povo é a história das três cidades que Cristo operou grandes milagres: Corazim, Betsaida e Cafarnaum. Pelas declarações de Cristo, vemos claramente que não produziram fé e nem contribuíram na conversão do povo (Mt.11.20-24). Na história do rico e o Lázaro também (Lc.16.19-31), observe que o rico pede a Abraão que mande a Lázaro pregar aos seus irmãos para não serem condenados como ele (v.27,28). Mas a resposta foi: “... Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”.(v.29). Porém o rico tinha o mesmo pensamento que muitos evangélicos tem hoje, ele disse: “... Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender”.(v.30). O rico acreditava que com o milagre da ressurreição de Lázaro, seus cinco irmãos se converteriam. Entretanto, palavra final foi: “...Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.(v.31).
UM RETORNO A SOBERANIA DE DEUS
A melhor recomendação para o bom êxito na explanação do tema “milagre” é voltarmos para a soberania de Deus. Questões tolas como “quando Deus fará o milagre?”, “como Deus faz o milagre?”, “Porque Deus não opera hoje os milagres que fazia antigamente?”, “a igreja cristã perdeu o poder de operar milagres?”, “cadê os milagres?” ou questionamentos parecidos. Não vão maximizar o desaparecimento deles e nem minimizar sua atualidade.
Exceto o milagre da conversão (1Tm.2.3,4), Deus age na época em que quer. Se em nossa geração Ele decidir fechar a mão, quem sou eu para questioná-lo?! Ou se Ele realizar grandes milagres em nossa geração, quem sou eu para dogmatizar que será assim em todas ou nas próximas gerações?! Se Ele quiser fazer poucos ou muitos milagres não sou eu quem determino, mas é a Sua soberana vontade.
Assim diz a sua santa Palavra:
“Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão... Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?... Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?”. (Rm.9.15,20; 11.33b-35).
O milagre está no filho que nasce, na inteligência humana, no casal de noivos que se aproxima do altar, nas células e moléculas, nos organismos vivos, no doente terminal que apareceu vivo aos médicos que haviam mandado morrer em casa, na porta de emprego que foi aberta, nas línguas estranhas do cristão pentecostal, na profecia dada e cumprida pelo crente que tem o dom de profecia, no jovem drogado que entrou na igreja e largou o vício, na prostituta que deixou de vender seu corpo para ser mulher de família, no ventre da mulher estéril em processo de gestação, no caroço do seio que sumiu, na infecção generalizada que se estabilizou, na pessoa que retorna a vida na sala de ressuscitação abandonada pelos médicos, no marido pródigo que voltou para casa, na filha que perdoou o pai que abusou sexualmente em sua infância, no pedestre tetraplégico que voltou a andar... em fim, seja onde for, encontraremos o testemunho vivo do milagre de Deus.
ENTRE O BANAL E O RIDÍCULO
O problema é que pensamos ou conceituamos o “milagre” do jeito que queremos, e não do jeito como ele se apresenta nas Escrituras. Algumas pessoas levam o milagre ao banal, na exigência de que eles aconteçam sempre quando colocarmos nossa fé em ação. Outros partem para o ridículo de que se Deus fizer o milagre em uma pessoa tem que obrigatoriamente fazer para a todas as pessoas, e daí acabam negando sua existência. O fato é que tanto um quanto o outro colocam a soberania de Deus na lata do lixo em nome de uma maneira nova de pensar sobre Deus.
Precisamos reconhecer antes de tudo a SOBERANIA de Deus sobre todas as coisas. Saber que Ele faz quando quer e como quer todas as coisas (Rm.11.36). A nossa mesquinhez de querer conceituar o imensurável leva-nos a posições como essas. Quando há esse reconhecimento, lançamos luz sobre o assunto e passamos a enxergar a questão do milagre com mais nitidez, e nos posicionamos equilibradamente entre esses dois pólos.
OS MILAGRES BÍBLICOS (para refletirmos)
Como eram?
Os milagres eram sobrenaturais (Js.10.12-17; Mc.8.1-10);
Os milagres desafiavam as leis da natureza (2Rs.6.1-7; Mt.14.25,29)
Os milagres traziam restituição (2Rs.20.1-7; Lc.8.41,42,49-55)
Os milagres aconteciam para a glória de Deus e de Cristo (Sl.106.7-11; Jo.11.4)
Como aconteciam?
Instantaneamente (Êx.17.6,7; Mt.8.14,15; At.14.8-18)
Após um tempo (2Rs.5.1-19; Lc.17.11-19; Gn.12.4,7=>21.5)
Por meio da fé (Mt.9.20-22)
Sem o uso da fé (Mt.9.2-8; Mc.7.31-37; Lc.13.10-17; Jo.11.17-44)
Pela graça divina e não por méritos humanos (At.3.12)
UMA DEFINIÇÃO DIFERENTE
A melhor definição de milagre não virá da terminologia da palavra ou dos significados oriundos de um léxico, seja ela do nosso idioma ou dos idiomas originais da Bíblia (hebraico, aramaico e grego). Quando pensamos a partir do dom da escolha (Gn.2.16,17; 4.7; Dt.28.1; 30.19; Js.24.15; Mt.11.28; Jo.7.17 e etc.), que nos foi dado obviamente por Deus. Descobrimos que temos que fazer a nossa parte, pois existem coisas que competem a nós fazermos e outras que competem a Deus fazer, se Ele quiser fazer... (1Jo.5.14; Tg.4.15; Mt.6.10). Quando tento fazer algo e não consigo, quando determinada circunstância está fora da capacidade humana e Deus na sua soberania o faz, chamamos isso de “milagre”. Ou seja, o milagre está entre aquilo que sou incapaz de fazer e aquilo que Deus poderá soberanamente realizar. Algo extraordinário, incrível e prodigioso. O milagre também pode ser definido como uma boa atitude que alguém nunca tomaria. Por exemplo: o soberbo reconhecer seus erros, o pai ditador permitir o filho falar, o marido machista ajudar a esposa nas tarefas de casa, o patrão miserável dar um dinheiro extra e etc. Tudo isso pode ser entendido como uma espécie de "milagre".
ASSOCIAÇÃO E PRESUNÇÃO ERRADA
Dois erros são cometidos por muitos cristãos imprudentes: o primeiro é de associar o desaparecimento dos milagres a falta de espiritualidade. E o segundo é de presumir que os milagres produzam fé ou conversão nos pecadores. Entretanto, a Palavra de Deus não apóia este tipo de pensamento. Vejamos algumas citações bíblicas: Em At.3.12: “...Varões israelitas, por que vos admirais deste homem? Ou, por que fitais os olhos em nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?”. Pedro alega que o milagre feito não tinha acontecido por causa da pureza ou santidade de sua parte. Em Mt.7.23 Jesus disse: “...apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade...”. Em resposta aos operadores de sinais e maravilhas que fariam em seu nome, mas não tinham uma vida reta diante dEle (v.22). Vemos na Bíblia um grande exemplo do povo israelita no êxodo. Mesmo depois dos grandes sinais realizados no próprio Egito, bem como do livramento da mão de faraó na travessia do mar Vermelho. Pouco tempo depois, já se queixavam das condições no deserto (Ex.16.2,3), e mais adiante já estavam trocando o Deus verdadeiro por um ídolo (Ex.32.4). O mesmo ocorreu com Saul, que foi ungido pelo Espírito Santo e profetizou em êxtase com os profetas (1Sm.10.9-12). Mas a impressionante experiência espiritual de Saul não fez que ele passasse a ter fé ou obediência. Pelo contrário, anos depois ele foi rejeitado por Deus, por causa de desobediência contumaz (1Sm.15.22,23). O que dizer de Sansão? Uma importante citação no Novo Testamento que quebra totalmente o mito de que milagres produzem fé ou conversão no povo é a história das três cidades que Cristo operou grandes milagres: Corazim, Betsaida e Cafarnaum. Pelas declarações de Cristo, vemos claramente que não produziram fé e nem contribuíram na conversão do povo (Mt.11.20-24). Na história do rico e o Lázaro também (Lc.16.19-31), observe que o rico pede a Abraão que mande a Lázaro pregar aos seus irmãos para não serem condenados como ele (v.27,28). Mas a resposta foi: “... Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”.(v.29). Porém o rico tinha o mesmo pensamento que muitos evangélicos tem hoje, ele disse: “... Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender”.(v.30). O rico acreditava que com o milagre da ressurreição de Lázaro, seus cinco irmãos se converteriam. Entretanto, palavra final foi: “...Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.(v.31).
UM RETORNO A SOBERANIA DE DEUS
A melhor recomendação para o bom êxito na explanação do tema “milagre” é voltarmos para a soberania de Deus. Questões tolas como “quando Deus fará o milagre?”, “como Deus faz o milagre?”, “Porque Deus não opera hoje os milagres que fazia antigamente?”, “a igreja cristã perdeu o poder de operar milagres?”, “cadê os milagres?” ou questionamentos parecidos. Não vão maximizar o desaparecimento deles e nem minimizar sua atualidade.
Exceto o milagre da conversão (1Tm.2.3,4), Deus age na época em que quer. Se em nossa geração Ele decidir fechar a mão, quem sou eu para questioná-lo?! Ou se Ele realizar grandes milagres em nossa geração, quem sou eu para dogmatizar que será assim em todas ou nas próximas gerações?! Se Ele quiser fazer poucos ou muitos milagres não sou eu quem determino, mas é a Sua soberana vontade.
Assim diz a sua santa Palavra:
“Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão... Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?... Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?”. (Rm.9.15,20; 11.33b-35).