“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas trabalharão num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.” (Mateus 24:29-44 ARA).
Estamos em tempos onde cada dia os desafios para a proclamação do evangelho ficam mais difíceis. Dentro e fora da igreja de Jesus as coisas ficam também mais difíceis. O comportamento das pessoas, o pensamento, a vida, ficam mais complicados. A informação tornou-se algo banal. Enquanto a ciência se multiplica nos últimos 60 anos muito mais do que o resto da história da humanidade, o ser humano se torna cada dia mais imoral, cego e cético. Os que se aventuram para o mundo religioso escolhem na maioria a religião natural, aquela onde o mérito da redenção está no homem e não em Deus. Aqueles que poderiam se considerar como pertencentes a religião sobrenatural, em que o mérito da salvação está em Deus (Is.43.11), estão afogados no mar da iconodulia, da meritocracia, do semipelagianismo e da ausência de um discipulado verdadeiro. Enquanto isso: 23,2% do mundo é muçulmano, 16,3% é sem religião, 15% é hindu, 7,1% budista e 6,9% estão em várias outras religiosidades. Diante disso tudo, como fica o mundo até que Jesus venha?