quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

CONTATOS IMEDIATOS COM A CRUZ DE CRISTO



Texto: Mateus 27.15-36, 54; Lucas 23.39-43; Jo.19.38-42.

A cruz de Cristo é intrigante, gera amor ou ódio nos corações da humanidade. O fato é que a mensagem que ela passa não deixa de chamar atenção do mais desatento. Todos nós tivemos e temos o nosso momento com a cruz de Cristo. Que assim o diga o personagem da história de John Bunyan no livro O Peregrino. O contato com a cruz de Cristo é extraordinário, arrebatador e vivencial. Não é um assunto abstrato ou como um conto lendário. É um contato transformador, impactante, um contato que desvenda os olhos.

1) Barrabás e a cruz de Cristo (v.16): Expiação de Cristo
Pouco se sabe sobre ele, o fato é que foi preso por ordem de Pilatos. Era muito conhecido entre povo. Esteve com amotinadores e no tumulto cometeu um homicídio (Cf.Mc.15.7). A verdade é que Barrabás não foi pior do que nós como pecador. E Jesus, literalmente, tomou o lugar dele, expondo claramente o seu propósito de ir para cruz: morrer em nosso lugar.

2) Simão (V.32): Participação na glória do Cristo
Simão Cirineu, que passava por ali vindo do campo, o evangelho de Marcos nos informa que era pai de Alexandre e Rufo (Cf.Mc.15.21), esse último, citado em Romanos 16.13. Com certeza a família inteira foi tocada pela participação de Simão na crucificação de Jesus. Por serem citados assim tão claramente nas Escrituras, ele e sua família se tornaram cristãos.

3) O tenente romano (v.54): Constatação da verdade
Esse tenente romano juntamente com sua escolta perceberam que Jesus não era um criminoso e que além disso não se tratava de qualquer um. A ignorância e judiação deles com Jesus foi se transformando em um sentimento de culpa. O temor tomou conta de todos, houve de fato uma consciência dele e de todos os soldados que o maltrataram de seus pecados e principalmente o de estarem ali crucificando o filho de Deus.

4) O malfeitor na cruz (Lc.23.40): Redenção
O ladrão na cruz juntamente com o outro estavam juntos com Jesus naquela mesma sentença de morte. Este logo percebeu que Jesus não se tratava de um criminoso, e nem de uma fraude. Ao ouvir suas palavras de pedido de perdão pelos que lhe feriam e zombavam, suas orações ao Pai, pode constatar que se tratava verdadeiramente do messias, e suas palavras foram bem diretas: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Aquele homem ao ouvir as palavras de Jesus pode também constatar a misericórdia divina sobre os pecadores, a redenção da humanidade.

5) José de Arimatéia e Nicodemos (João 19.38,39): Revelação
Dois homens pertencente a cúpula religiosa do judaísmo, que temiam serem descobertos por seguirem Jesus, finalmente, no contato com a cruz de Cristo, se revelaram como seus seguidores. Nicodemos, aquele que foi ter com Jesus a noite, a quem Jesus dissera que se não nascesse de novo ele não poderia ver e nem entrar no reino de Deus (Cf.Jo.3.1,3,5). Esteve com ele publicamente em sua morte de cruz.