segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O EVANGELHO



A palavra evangelho vem do grego “euanggelion” que quer dizer “boas novas, as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subsequentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus que, tendo sofrido a morte de cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado a vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus. As boas novas da salvação através de Cristo. A proclamação da graça de Deus se manifesta e garantida em Cristo. Quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada e evangelho ou boas novas”.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A HISTÓRIA DO CENTURIÃO (OFICIAL DO EXÉRCITO ROMANO).



Mateus 8.5-13 / Lucas 7.1-10

“Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando: Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente. Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvindo isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta. Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado.” (Mateus 8:5-13 ARA)

“Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo.” (Lucas 7:1-10 RA)

Começamos nossa mensagem com uma aparente contradição dos textos, enquanto que Mateus se foca na representatividade, isto é, em que o centurião (oficial do exército romano) se representava pelos anciãos (líderes que dirigiam as sinagogas) que foram ter com Jesus. Lucas dar o detalhe da representação.

Esta história é muito bonita, temos aqui uma pessoa realmente que não pensa só em si mesmo, nesta época os centuriões eram muito vistos no meio da palestina. Roma dominava toda a região, incluindo todas adjacências da palestina. Na verdade, a palestina era só um pequeno pedaço do domínio de Roma. O fato é que esse centurião em particular havia se voltado para o culto ao Deus de Israel, o Eterno. E também sabia sobre Jesus, e observava o bastante para ver nele um investimento de autoridade semelhante a dele. Só que a de Cristo era espiritual.

Essas passagens bíblicas nos trazem lições que eu não poderia deixar de compartilhar. Desejo muito que Deus fale com você através desta mensagem. Então vamos as lições:

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

COMO RECUPERAR A GLÓRIA PERDIDA?


“Há no coração do ímpio a voz da transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos. Porque a transgressão o lisonjeia a seus olhos e lhe diz que a sua iniquidade não há de ser descoberta, nem detestada. As palavras de sua boca são malícia e dolo; abjurou o discernimento e a prática do bem. No seu leito, maquina a perversidade, detém-se em caminho que não é bom, não se despega do mal”. Salmos 36.1-4 ARA

A glória de Deus tornou-se distante, afastou-se de nós por causa de nossos pecados. Deus chama de “ímpio” o sujeito desta passagem. A palavra hebraica designada é “rasha” (perverso, criminoso; perverso no sentido de hostil a Deus, no sentido de culpado de pecado) a grega é “asebes” (destituído de temor de Deus, que condena a Deus). Na nossa língua é aquele que não tem fé, descrente, ateu. A Bíblia nos diz: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Rm.3.23 ARC). Se queremos obter a glória de Deus, temos que reconhecer que esta glória foi perdida. Depois do afastamento da glória de Deus, ele, o criador de todas as coisas, não cessou por inteiro de revelá-la para nós. O profeta Isaías anunciou a sua manifestação novamente: “A glória do SENHOR se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do SENHOR o disse”. (Is.40.5 ARA). Onde Jesus Cristo tornou-se a condução dela para nossas vidas: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade”. (Jo.1.14 NVI). Essa “glória” significa: honra, glorioso, abundância. É tradução da palavra hebraica “kabod” (do Antigo Testamento hebraico) e da palavra grega “doxa” (do Novo Testamento grego), que o significado mais próximo do contexto é “a mais gloriosa condição, estado de exaltação”. Na versão grega do Antigo Testamento usa essa palavra também (a LXX). Todavia, uma vez sabendo disso, como tenho esta glória de Deus em minha vida de volta?

O texto de Salmos que citamos no início é a dica de Deus para nossa pergunta. Vejamos:

terça-feira, 16 de agosto de 2016

O VERDADEIRO CULTO PARA GLÓRIA DE DEUS


Leitura bíblica: João 4.23,24 e 15.8

“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade […] Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos”.

Antes de entrarmos na mensagem gostaria de dizer que não sou contra o cristão se congregar. A Bíblia é bem clara sobre isso em Hebreus 10.25. o termo grego presente na tradução “congregar” (1), é muito familiar ao usado para sinagogas judaicas (2). E nem sou contrário ao cristão separar momentos para oração e meditação na Palavra de Deus, etc., conforme manda a Bíblia (Js.1.8; Mt.6.6). Que você não me compreenda mal. Tudo bem? Então vamos lá:

O que entendemos sobre culto a Deus? Será que restringe apenas ao momento dos louvores e adoração numa igreja local? Como podemos saber se estamos prestando culto para glória de Deus? Nossas canções louvam a quem? A Deus ou ao homem? Quem é louvado nas letras de nossas canções? Elas glorificam, se dirigem a Deus?

Nossa vida tem que ser para glória de Deus. E para que isso ocorra, nossa compreensão de culto não pode ter limitações. Pois Deus é e estar acima de tudo que nos cerca. Transcende a todo o nosso contexto. A Bíblia nos diz “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn.1.1 ARA). Ele já existia quando tudo criou. O universo formado de tempo, espaço e matéria é obra de suas mãos: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”. (Sl.19.1 ARA). Assim, o verdadeiro culto para glória de Deus podemos classificar em quatro pontos:

sexta-feira, 29 de julho de 2016

FATOS A CONSIDERAR SOBRE O QUE JESUS FEZ POR NÓS NA CRUZ


“Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16

Pouco se fala sobre a morte de Jesus nos púlpitos desses neo-evangélicos, de seu sacrifício na cruz. Pouco se diz sobre ele indo a cruz para morrer por nós, pouco ainda se explica sobre isso. Produziu-se uma geração de cristãos carnais, voltados apenas para os valores terrenos, triviais, materiais, ignorantes ao advento do Calvário. Nesta mensagem da Palavra de Deus venho mostrar alguns fatos a considerar sobre esse ato de Jesus.

No texto que lemos vemos o apóstolo João dizer que Deus “deu” (do grego: didome – dar, entregar, apresentar, doar, fornecer, conceder, permitir, comissionar) o seu filho para que nós não venhamos a “perecer” (do grego: apollume – destruir, metáfora de condenar ou entregar a miséria do inferno, perder, arruinado). Essa doação, permissão, entrega divina contém grandes significados. Vejamos:

terça-feira, 7 de junho de 2016

PARA SEMPRE JESUS


Texto em foco: Isaías 53.1-12

"Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu". (versão ARA).

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Verso 1: "Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?

NÃO COMPREENDIDO PELOS SEUS.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

BUSCANDO SATISFAZER OS INTERESSES DE JESUS



Texto principal: “porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus”. Fp.2.21

O contexto deste versículo nos revela a preocupação de Paulo com a igreja em Filipos, demonstra o seu amor missionário pela obra de Deus. O grande cuidado que ele tinha como missionário e implantador de igrejas por vê-las bem e fortalecidas no Senhor Jesus.

Paulo se preocupa tanto por essa igreja que tem o cuidado de enviar alguém que tenha o mesmo sentimento que o dele pela igreja: Timóteo. Ele diz no verso 20: “Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado”. Verdadeiramente esses homens de Deus estavam com o coração voltado para o reino de Deus e sua justiça.

O verso que lemos do texto principal me deixou intrigado. Percebi que mesmo na igreja primitiva, com toda a chama ardendo no peito, sinais, maravilhas, a ressurreição e ascensão de Cristo bem recente, mesmo assim, ainda havia pessoas preocupadas apenas com os seus próprios interesses. Será que Paulo exagerou? Ou será que Paulo estava se referindo no modo geral? Em que as pessoas mundanas e sem Deus procuram apenas o que é de seu interesse e não do interesse de Cristo?

Na Bíblia de estudo NVI comenta: “Nítido contraste entre Timóteo e os demais colegas de Paulo – elogio notável para uma pessoa tão jovem”. Pelo visto muitos irmãos estavam focados naquele momento em seus próprios interesses, enquanto que Timóteo era o único disponível.

Trazendo essa passagem bíblica para a nossa realidade hoje? Teremos quantos disponíveis? Será que teremos pelo menos um entre nós que esteja buscando os interesses de Jesus Cristo? Quais sãos os assuntos do interesse de Jesus? Como devemos lhe dar com o que é do nosso interesse com o que é de interesse de Cristo? Como equilibrar essas realidades sem que venhamos a negligenciar a nós mesmos ou a Cristo? São perguntas que merecem respostas. E é nessa direção que vamos seguir a mensagem. Vejamos:

segunda-feira, 25 de abril de 2016

A INCAPACIDADE DA RELIGIOSIDADE HUMANA PARA A REDENÇÃO E COMUNHÃO COM DEUS


"Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando. Vieram alguns e lhe perguntaram: Por que motivo jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam? Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo em que estiver presente o noivo, não podem jejuar. Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; e, nesse tempo, jejuarão. Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo novo tira parte da veste velha, e fica maior a rotura. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos". Marcos 2.18-22 ARA

Em todo lugar; em toda cultura existe um senso religioso entre a humanidade que inspira a praticar certas condutas em busca de uma comunhão com o divino, com o espiritual. Há no fundo da alma humana um sentimento de redenção, de salvação. Nas civilizações mais antigas da história humana presenciamos esse sentimento. Cravado e guardado na consciência humana por toda a história, comprovando isso. A Bíblia diz: "Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se". (Rm.2.14,15 ARA)

Quem inventou a religião? Talvez você me diga que foi Deus ou os profetas ou gurus. Não foi. Quando Adão e Eva pecaram eles buscaram se cobrir com folhas de figueira e fizeram cintas para si (cf. Gn.3.7). Depois buscaram se esconder entre árvores do jardim do Éden (cf. Gn.3.8). Aqui nasce a religiosidade: uma busca de alternativas para remediar os pecados (erros) e o distanciamento de Deus. Porém, Deus não aceitou o método humano providenciado por Adão e Eva, o criador sacrificou um animal, e com a pele os cobriu (cf. Gn.3.21). A religiosidade é uma tentativa de reparar os pecados (erros) por métodos humanos. Enquanto que Deus já providenciou o seu filho Jesus Cristo que, por seu sangue, somos perdoados. Tipificado neste animal do Éden e em todos os animais que foram oferecidos como expiação pelo pecado do povo. Como diz a Palavra de Deus: "Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus". (Hb.10.11,12 ARA). No capítulo anterior nos diz: "não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção". (idem 9.12 ARA). Veja ainda: Jo.1.29; Hb.9.26; Rm.5.9 e Ef.1.7.

No trecho bíblico inicial, temos uma repetição humana do Éden. Uma expressão de religiosidade, todavia, como sempre, incapaz de salvação, redenção, ou aproximação de Deus. Se não vejamos: