segunda-feira, 1 de junho de 2009

RECOMENDAÇÕES FINAIS DE CRISTO AOS SEUS DISCÍPULOS ANTES DE SUA MORTE















TEXTO BASE: João 14.1-27

No capítulo 12.23-36 Jesus anuncia a sua morte. No capítulo 13.18-30 ele anuncia que havia um traidor entre eles. No mesmo capítulo 13.36-38 revela que Pedro o negaria. Ou seja, todo o capítulo 14 surge dentro de um clima de grande aflição e medo, tanto em Jesus, como em seus discípulos. Este capítulo poderia ser chamado de “recomendações finais de Cristo aos seus discípulos antes de sua morte”.

Observe a seqüência depois de Jesus ter se pronunciado no capítulo 14. No capítulo 15 se apresenta como a fonte de nossa vida afirmando ser a “videira” e nós os seus “ramos”, no capítulo 16 ele fala que o “Espírito Santo” o substituiria, no capítulo 17 ele faz uma oração final e intercessória por todos nós e no capítulo 18 Jesus é preso. Estas eram as lembranças que João tinha de Cristo e assim escreveu o seu evangelho.


Diante das aflições da vida devemos confiar em Deus e em Jesus.
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”. (v.1)

Devemos confiar, ele nos prometeu alívio e descanso para nossa alma aqui na terra (Mt.11.28), ele nos disse: “...tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo.16.33) e prometeu uma vitória total sobre todas as dificuldades quando ele voltar.

Um dia nos ajuntaremos com Deus em sua morada e as tribulações do tempo presente serão passadas.
“Na casa de meu Pai há muitas moradas”. (v.2).

Precisamos saber que o céu não é aqui. Enquanto estivermos aqui, estaremos sujeitos ao sofrimento da vida. Vivemos aqui para resolver e enfrentar problemas. Mas Cristo voltará e revelará tudo a nós: “Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós”. (v.20).

Jesus se revela como bússola para os desorientados.
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida...” (v.6).

Às vezes nos desorientamos, principalmente quando as aflições da vida aumentam. Entretanto, Jesus é o caminho para o refrigério da tua alma.

Cristo deixou a sua paz para que não haja perturbação e nem medo.
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. (v.27).
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Jesus sabia que ficaríamos fragilizados com sua ausência. Principalmente os seus apóstolos que tiveram contato direto e conviveram literalmente com ele. Mas há verdadeiramente esta paz em nossa alma, que Cristo deixou para nos amparar. O apóstolo Paulo disse que a paz de Deus guarda o nosso coração (Fp.4.7). Pode o mundo estar em guerra, mas estamos em paz interior.