domingo, 22 de junho de 2008

A MANIFESTAÇÃO UNIVERSAL DA GRAÇA DIVINA











"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras". Tito 2:11-14

As palavras "graça" (favor, ato de clemência, etc.) e "salvar" (pôr a salvo, livrar de algum perigo, etc.), estão presentes na Bíblia Sagrada porque Deus escolheu assim proceder para conosco. Não existe algo tão claro na Bíblia do que estas duas palavras. Depois de nos revelar que Deus criou o universo e tudo que nele há; que o homem criado havia desobedecido; que esta desobediência trouxe conseqüências que até hoje perduram; que este Deus, mesmo depois do homem ter caído, procura trazer leis para moralizar este homem caído; que este homem caído mesmo em meio a tantas leis não é capaz de obedecê-las. A Bíblia nos revela finalmente que...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

JESUS E A TRADIÇÃO JUDAICA



Texto da Bíblia: Marcos 7.1-23
Desembarcando em Genesaré percorriam toda aquela região junto ao mar da Galiléia curando todos os enfermos que o procuravam. E por ali, os fariseus e alguns mestres da Lei vindos de Jerusalém reuniram-se com Ele. Não se sabe exatamente o motivo de lhe procurarem, mas podemos ver alguns:

Jesus influenciava as multidões com seus ensinamentos, tarefa que eles faziam; Jesus falava da Lei como quem tem autoridade e não como eles, na época quando se encontrava alguém superior faziam-lhe mestre ou rabino; Jesus fazia milagres, prodígios, curava os enfermos, expulsava os demônios, tinha atitudes de misericórdia, fé, amor e fazia a interpretação da Lei de maneira sábia e coerente, tudo isso desafiava os ritualismos, tradições e interpretações impostas por eles.

Tudo indica que eles queriam ser discípulos de Jesus, como alguns foram, ou apenas matar a curiosidade, ou talvez queriam se aliar a Jesus, já que não podiam com Ele, pelo menos unir-se a Ele. Entretanto qualquer que fosse destas intenções muitos deles ficavam impedidos de prosseguir, pois eram fiéis seguidores das tradições, que Jesus considerava “doutrinas de homens” e que “invalidavam” a Lei de Deus e a maioria acabava na verdade como inimigos de Jesus.

Os fariseus, um dos principais grupos religiosos dos judeus, seguiam e pregavam a “Lei oral”, uma junção de todos os mandamentos contidos no Pentateuco com os costumes judaicos, chamavam-na de “tradição dos anciãos”. Eram convencidos que possuíam a correta interpretação da Lei(torah) e afirmavam que a tradição dos anciãos vinham de Moisés e desde o Sinai. Os mestres da Lei, conhecidos como “escribas”. Afirmavam que a “Lei oral” ou “tradição dos anciãos” era mais importante do que a Lei escrita. Por meio de seus esforços a religião da época ficou reduzida ao formalismo, e não atingia o coração. Eram técnicos no estudo da Lei de Moisés e se utilizando de suas técnicas cercaram-na de interpretações, ajustes e suplementos que se transformavam em verdadeiros fardos pesados que nem eles podiam levar, em dogmas religiosos e doutrinas de homens que ofuscavam o brilho da Palavra de Deus.

domingo, 1 de junho de 2008

EM QUEM CONFIAREMOS?



TEXTO: "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto. Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações". (Jeremias 17.5-10 ).

As pessoas estão cada vez mais incrédulas. As décadas se passam e o homem vai pondo cada vez mais a sua confiança em si mesmo e em sua tecnologia. As máquinas vão tomado espaço na vida diária da humanidade, trazendo utilidade e conforto, entretanto, aquilo que deveria ser apenas uma ferramenta, também está se transformando em idolatria e objeto de confiança. O mesmo ocorre em todas as outras áreas.

Na religião, aquilo que deveria ser o homem em busca de Deus ou Deus ao encontro do homem, hoje o homem tem criado a “ego-religião”, o homem em busca de si mesmo, de seus valores, de sua energia, capacidade e etc. Assim, a nossa sociedade vem trocando a sua confiança que deveria ser em Deus para ser em outra alternativa. Do tipo que não lhe cobre tanto, que não o incomode quando estiver errado, que deixe-o continuar sendo o que quer ser.

O texto de Jeremias nos leva a uma comparação de realidades que argumentos humanos não podem refutar. Cada verso do texto que lemos de Jeremias 17.5-10 vamos descobrindo como é bom continuar confiando em Deus. Vejamos cada verso: