sábado, 4 de outubro de 2008

PRODUZINDO FRUTOS DIGNOS DE ARREPENDIMENTO




















“Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível”. (Mateus 3.7-12).

A terminologia da palavra “fruto”, dentro do contexto da passagem que lemos, nos dar o significado de: “Resultado, conseqüência”. João Batista dirigiu-se especificamente aos fariseus. Pois “aparentemente” falavam de Deus, confessavam a Deus, mas não se via frutos que realmente comprovassem que eles eram amigos de Deus. Por isso João Batista os acusava de não produzirem frutos dignos de que verdadeiramente andavam com Deus.

Em nossos dias está acontecendo algo semelhante. As pessoas falam que são de Deus, que já aceitaram Jesus. Entretanto, pouco se vê os frutos de tudo isso. Francamente não me admiraria se João Batista estivesse vivo hoje e nos chamasse de “raça de víboras”. E uma pergunta que ele fez não me deixa calar aqui: “Quem vos ensinou a fugir da ira futura?”. João Batista se referia a presunção dos fariseus e dos saduceus de que por serem filhos de Abraão estariam salvos ou livres do juízo de Deus. Não podemos presumir que uma simples confissão de aceitar a Jesus Cristo vai nos garantir alguma salvação. Temos que produzir frutos dignos de arrependimento. Podemos ver que a teologia de João Batista tinha um foco bem radical: “não há salvação sem evidências”.

Esses frutos ou evidências de que alguém está em Cristo precisam ser identificados. Por isso eu levanto aqui alguns que percebo: